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quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Cativa

CATIVA
Zanna Santos

Tombada minha alma,
De sofreguidão partida,
Por ingratidão marcada,
Sem chão, sem céu, sem saída.


Sufocada! 
Imersa em seu pranto triste,
Um canto ainda mais triste,
Embala os ais.


Sabes que não deves amar,
Mas, nesse amor, insistes!!!

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